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Entrevista: Ares Song, da LGMG, sobre novos produtos e diversificação
10 janeiro 2025
Tarifas de importação podem ser uma prioridade para os fabricantes de equipamentos originais chineses, mas ainda há motivos para otimismo, afirma Ares Song, chefe de exportações de PEMPs e Equipamentos para Trabalhos Remotos (PEMP) da LGMG. A Access International conversou com ele na recente feira Bauma China, em Xangai.
Os fabricantes chineses estão tendo que trilhar um caminho cada vez mais complicado em seus esforços para aumentar as exportações, em particular para a Europa e a América do Norte.
Isso se aplica duplamente aos fornecedores de plataformas aéreas, onde existem tarifas vigentes para importações para os EUA e tarifas antidumping recentes da União Europeia. Tarifas adicionais "compensatórias" antissubsídios também estão sendo consideradas pela UE, e o novo governo Trump, é claro, tem batido ruidosamente no tambor tarifário.

Os desafios enfrentados pelos OEMs chineses — embora provavelmente não sejam vistos com muita simpatia pelos fabricantes europeus e norte-americanos — podem ter um impacto significativo para os compradores de plataformas aéreas, com preços mais altos sendo uma possível consequência.
Ares Song, chefe do departamento de exportação da divisão de marketing internacional de plataformas aéreas da LGMG, reconhece as realidades: “É um desafio para todos os fabricantes na China — até mesmo os OEMs norte-americanos que produzem na China”.
A possibilidade de tarifas americanas sobre produtos chineses, mesmo aqueles produzidos no México, é de relevância direta para a LGMG. A empresa abriu uma fábrica em Monterrey no final de 2023 para atender o mercado norte-americano e vem aumentando a produção na região desde então.
Ela já emprega 500 pessoas e está produzindo tesouras elétricas e para terrenos acidentados, plataformas elevatórias de até 80 pés e, mais recentemente, um manipulador telescópico com capacidade para 10.000 lb (4,5 t) para a América do Norte.
Song afirma que a questão tarifária levará a uma revisão de como utiliza suas fábricas mexicanas e chinesas; "O custo de fabricação em Monterrey é maior do que na China. Estamos analisando quais produtos são mais competitivos da China ou de Monterrey... Podemos usar ambas as fábricas para fornecer para a Europa."
"Ainda estamos aguardando a decisão compensatória [da UE] e então faremos novos cálculos de custos. Mas estaremos prontos para usar duas fábricas para abastecer a Europa."
Exportações em crescimento
Esta é uma discussão de alto risco para a empresa, porque as exportações de suas plataformas aéreas e manipuladores telescópicos já representam de 55% a 60% de suas vendas totais de PEMT/PTA, e as exportações cresceram 30% em 2024.
É claro que as tarifas fazem parte da dinâmica do mercado e podem impulsionar ou acelerar mudanças. No caso da LGMG, elas os incentivam a competir não apenas em preço, mas também em produtos e tecnologia.
Nesse contexto, Song diz que a empresa está trabalhando para reformular e expandir sua linha de produtos, adicionar novas opções de tecnologia e ser pioneira no desenvolvimento de elevadores elétricos.
Na Bauma China, a empresa exibiu suas tesouras e braços de "Geração 2". No caso dos braços, isso significa uma estrutura de braço e torre redesenhadas para torná-las mais compactas para transporte.
Os modelos elétricos agora vêm com rotores síncronos de ímã permanente, integrando o motor e o controlador em uma única unidade. A LGMG afirma que isso aumentará significativamente a eficiência da transmissão e reduzirá os custos de manutenção.
As plataformas agora também vêm com software de controle que pode ser atualizado remotamente ('pelo ar') e incorporam um sistema de teste automático de pré-entrega para as locadoras usarem antes de enviar as máquinas aos clientes.
A empresa também exibiu em Xangai sua primeira lança telescópica de 42 m, a máquina elétrica T42JE-2, com estabilizadores em configuração X. A máquina, equipada com uma bateria de íons de lítio de 48 kW e 600 Ahr, será lançada na China no segundo trimestre deste ano. Uma versão a diesel para o mercado de exportação também estará disponível em 2025.

Diversificação de produtos
Parte da estratégia também é expandir sua gama de produtos. A empresa lançou seu primeiro manipulador telescópico em 2023 e, na Bauma China, apresentou sua primeira unidade elétrica, a H625E, uma máquina de 6 m³ e capacidade de 2,5 t.
Ele utiliza uma bateria de íons de lítio CATL de fabricação chinesa, com potência de 80 V e 24 kW, e funciona por quatro horas com uma única carga. A recarga completa leva entre 4 e 7 horas, dependendo da potência do carregador.
O H625E será lançado globalmente no segundo trimestre deste ano, com Europa e Austrália sendo dois dos principais mercados-alvo, diz Song. Ele será 35-40% mais caro que o modelo equivalente a diesel.
A empresa também está produzindo no México o manipulador telescópico H1056, um modelo movido a diesel com capacidade para 4,5 t (10.000 lb) e 17 m (56 pés), desenvolvido especificamente para a América do Norte.
O 625 movido a bateria faz parte da meta da LGMG de ser líder em máquinas elétricas; “Acreditamos que será o futuro e queremos ser um dos pioneiros”, diz Song. “Os OEMs chineses podem usar isso como uma vantagem competitiva”.
Ele afirma que a LGMG utilizará a bem desenvolvida cadeia de suprimentos da China para baterias e motores, mas acrescenta: “Somos orientados para o mercado. A mudança para máquinas elétricas não se deve apenas à vantagem da cadeia de suprimentos, mas porque acreditamos em um futuro elétrico. Haverá demanda.”
Além do novo investimento em energia, a LGMG também planeja expandir ainda mais sua linha de produtos, com empilhadeiras se juntando em breve às plataformas aéreas e manipuladores telescópicos. A empresa também fabrica caminhões basculantes rígidos de grande porte para o setor de mineração.
Ares Song diz que a introdução de manipuladores telescópicos e empilhadeiras, além dos equipamentos de mineração, traz diversidade; “Quantos mais produtos tivermos, mais oportunidades teremos de superar os desafios”, diz ele.
As máquinas de mineração são atualmente fabricadas para China, Ásia-Pacífico, África e América Latina. Song afirma que ainda não há planos para atingir a Europa ou a América do Norte com essa linha de produtos.
Em termos de seus esforços na Europa, ele disse à AI que a Bauma será "muito importante". Ela terá uma ampla gama de produtos em exposição, incluindo o manipulador telescópico H625E e, possivelmente, a nova lança elétrica de 42 m.
Recessão doméstica de PEMT/PTA
É claro que o foco da LGMG em exportações se intensificou nos últimos anos devido à retração do setor de acesso chinês e do mercado mais amplo de equipamentos de construção. As vendas de equipamentos de construção estão na metade do nível registrado durante os picos de 2020 e 2021, quando o governo chinês interveio com importantes medidas de estímulo.

O mercado de plataformas aéreas foi ainda mais impactado pelo aumento extraordinário no tamanho da frota de locação de plataformas aéreas (PEMPs) na China, que agora ultrapassa 750.000 unidades. O rápido crescimento da frota doméstica levou a um excesso de capacidade de produção, bem como a fortes pressões de queda nas taxas de aluguel.
É essa dinâmica que levou algumas das empresas de locação da China, como a Horizon Construction Development (CDHorizon), a se expandir para o Sudeste Asiático e o Oriente Médio, enviando milhares de máquinas para fora da China.
Song, embora enfatize que o mercado interno não é sua área de responsabilidade, diz que a empresa está buscando oportunidades para fornecer produtos de acesso de nicho ao mercado da China, buscando aplicações de nicho.
Ele acrescenta que o governo chinês também anunciou recentemente algumas medidas para fortalecer o crescimento da economia; "Este [final de 2024] é o ponto mais baixo. Esperamos que o segundo semestre de 2025 veja uma melhora."
Portanto, embora Song não use essas palavras, a mensagem geral é clara: concentre-se menos nas tarifas e mais nos aspectos positivos. A empresa tem novos produtos, está sendo proativa na eletrificação e está ansiosa por Bauma. É uma boa atitude para se ter em um momento complicado.
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