Loxam é atingido por mercado fraco, mas atende às expectativas

Os mercados de construção leve levaram a um declínio de 6,5% nas receitas do segundo trimestre da Loxam, para € 620,9 milhões, com seu maior mercado, a França, registrando um declínio de 8,1%.

O resultado na França inclui o impacto das receitas extraordinárias do ano passado, provenientes das Olimpíadas de Paris. Excluindo o impacto olímpico, as vendas na França caíram 2,7% no trimestre, e as da empresa como um todo, 4,3%.

As receitas caíram em cada uma das suas geografias, com uma queda de 6,4% para € 163,3 milhões na região nórdica e um declínio de 4,4% no "resto do mundo", que inclui o resto da Europa, Oriente Médio, Brasil e Marrocos.

As receitas da Loxam no segundo trimestre de 2025 foram prejudicadas pela comparação com as receitas relacionadas às Olimpíadas no segundo trimestre de 2024. (Foto: Loxam)

O lucro EBITDA do trimestre caiu 10,2%, para € 414 milhões, representando uma margem EBITDA de 34,4%, em comparação com 35,9% no mesmo trimestre de 2024.

A Loxam afirmou que as atuais condições econômicas devem atrasar a recuperação dos mercados de construção europeus no final de 2025 e 2026. A empresa acrescentou que buscará uma estratégia de "diversificação direcionada em setores em crescimento e se beneficiará de sua oferta exclusiva para capturar participação de mercado no segmento de projetos de infraestrutura".

Nos primeiros seis meses de 2025, a empresa fechou ou fundiu 19 filiais. Ela opera 1.120 filiais no total.

Gérard Déprez, presidente e CEO da Loxam, disse estar orgulhoso por ter gerado receitas em linha com as expectativas diante da fraqueza dos mercados de construção; “Em detalhes, o mercado de construção francês ainda não se recuperou, e nosso desempenho foi impactado pela base de comparação desfavorável relacionada aos Jogos Olímpicos de Paris em 2024.

“Nos países nórdicos, o mercado continuou a cair, embora a um ritmo mais lento, apresentando uma melhoria sequencial entre o primeiro e o segundo trimestres de 2025. A divisão Resto do Mundo demonstrou resiliência neste ambiente adverso, particularmente na Península Ibérica.

“Nesse contexto, mantivemos o foco na redução de custos e no capex disciplinado, o que nos permitiu entregar um fluxo de caixa livre positivo pelo oitavo trimestre consecutivo.

“Olhando para o futuro, esperamos que o segundo semestre do ano seja apoiado por eleições municipais e grandes projetos de infraestrutura na França, uma sólida carteira de construção entre os principais participantes do setor e uma normalização dos mercados nórdicos.

“Também continuamos confiantes em nossa capacidade de sustentar uma lucratividade resiliente e de nos beneficiar da recuperação esperada no mercado de construção, impulsionada principalmente pela recuperação gradual do setor residencial.”